Pular para o conteúdo

Mestre Nacional

mestre nacional

Adalberto de Souza Alvaenga, conhecido internacionalmente como Mestre Nacional, começou a praticar capoeira em 1966, aos 17 anos, no Vila Futebol Clube, na Rua Ururaí, com o mestre Vandique e na quadra da escola de samba Vila Santa Tereza. Em 1968, ele foi servir ao Exército Brasileiro e compôs a Brigada Paraquedista.

Após o retorno de Vandique para Bahia, Mestre Nacional passou a treinar na residência de Mestre Julio Cesar Figueró, na Rua Picuí, número 373, em Bento Ribeiro, com treinos constantes no Imperial Atlético Clube, na Estrada da Portela em Madureira, hoje Galeria Apolo 1. Ele passou a divulgar sua capoeira por todo o Rio de Janeiro e outros estados, participando de várias novelas da Rede Globo, como Cabana do Pai Thomaz, Escrava Isaura, Pulo do Gato, Sinhazinha Flor, entre outras.

Ele ficou conhecido como Mestre Nacional devido ao seu trabalho no Banco Nacional, onde trabalhou na área de segurança e transporte de valores por muitos anos e na Roda da Central do Brasil os alunos do Mestre Dentinho do Grupo de Capoeira Auê o chamavam. Ele ganhou seu título de Mestre na década de 1970 na Comunidade Jorge Turco, após uma Roda de Capoeira na Praça de Coelho Neto. Em 1975, foi convidado por Antonio Candeia Filho, o conhecido Mestre Candeia, para ministrar aulas de capoeira no Esporte Clube Veja, na Rua Curipé, número 65, em Coelho Neto, sede provisória do Granes Quilombo, onde reside atualmente na Rua Ouseleik, número 810, Fazenda Botafogo, por onde passaram vários alunos.

Mestre de renome, teve grandes composições que estão no CD “Momentos de Mestre Nacional”, amigo inesquecível de Mestre Medeiros, juntos fundaram a Associação Cultural de Capoeira Quilombo Nagô, que mantém vivas suas tradições até hoje na quadra do Grêmio Recreativo de Arte Negra Quilombo, local da Roda Mensal do último Domingo de cada mês, das 10:00 às 13:00.

Grande poeta da capoeira, sabe como ensinar, “cada roda é uma aula e a história continua”, Mestre Nacional é um exemplo de perseverança, na roda da vida nunca deu seu golpe em vão, a cultura afro-brasileira tem um grande ícone da capoeira esperando para ser descoberto. Ele é um mestre respeitado e admirado por sua dedicação e paixão pela capoeira, e sua contribuição para a sua preservação e disseminação é imensurável. Ele continua a ensinar e a passar seus conhecimentos adiante, mantendo viva a tradição e a cultura da capoeira e contribuindo para o desenvolvimento de novos mestres e praticantes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *